No início tudo é sonho.
No início os sonhos são somente sonhos, sozinhos, habitantes de um mundo distante.
No início os sonhos são esperanças.
Depois começam, tímidos, a tomar corpo, a ficarem visíveis, quase palpáveis.
É quando, então, começa-se a acreditar neles.
É quando eles se tornam amigos, únicos, insubstituíveis.
Sonhos são então possibilidades, que alegram o dia, que movem as pernas, que impulsionam o corpo.
São o verdadeiro motivo, a verdadeira espera, o verdadeiro caminho.
São agora próximos, vizinhos.
Caminham passo a passo,
Dividem nossos anseios, nossa volúpia, nossas vontades mais secretas.
Sonhos vão crescendo, proliferam-se na escuridão, tomam conta do espaço vazio do quarto quando apagamos a luz.
É preciso cultivá-los, fazê-los prosperar, plantá-los nas ruas, nos jardins, nas árvores.
Sonhos, são, quem sabe, o que seremos amanhã, o que deixaremos para o mundo, o que será continuado por outro sonho desconhecido.
Sonhos são inocentes, assustados.
É preciso segurá-los, não lhes deixar escapar por entre os dedos, por entre a vil realidade, opressora.
Sonhos são o que nos aproximam de verdade das demais pessoas, tornando-as parte da nossa alma, da nossa loucura, da nossa lucidez.
Sonhos se revelam, esclarecem mistérios, nos fazem compreender o que normalmente não compreenderíamos.
Sonhos são forças, são deuses, são a própria essência, disfarçada, brilhante, colorida.
Sonhos não tem fim, ou melhor, são o próprio fim.
A memória é fraca, a vida é fraca.
No fim, por certo, tudo acaba. E no fim tudo é sonho
Escrevi fazem alguns anos.E a foto tirei faz pouco, em casa. Be num momento de liberdade.
Sil, saudades enormes agora venho sempre aqui Eba!
ResponderExcluirquando vem?
bjbjbjbjbj e abraço forte
kiara