Ando apaixonada por Anais Nin. Seus escritos são um presente neste tempo martelado de questionamentos e mergulhos em águas profundas. Sábia e corajosa mulher, que ousor romper algumas das duras amarras morais da década de 30.
Deixo um pouquinho dela, e do que anda permeando meus pensamentos neste início de mês, que resolveu trazer o alento das águas e resfresco da umidade:
O ímpeto de crescer e viver intensamente, foi tão forte em mim, que não consegui resistir a ele. Enfrentei meus sentimentos. A vida não é racional! É louca e cheia de mágoa. Mas não quero viver comigo mesma. Quero paixão, prazer, barulho, bebedeira, e todo o mal. Quero ouvir música rouca, ver rostos, roçar em corpos, beber um Benedictine ardente. Quero morder a vida, e ser despedaçada por ela. Eu estava esperando. Esta é a hora da expansão, do viver verdadeiro. Todo o resto foi uma preparação. A verdade é que sou inconstante,com estímulos sensuais em muitas direções. Fiquei docemente adormecida por alguns séculos, e entrei em erupção sem avisar.
E na foto um registro das minhas redes de ler e deixar flutuar os pensamentos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAnais Nin... Caio Fernando Abreu...
ResponderExcluirestão aqui em minha prateleira.
inspirador esse trecho de Anais Nin, ou melhor, instigante! Nos dá vontade de ir mais a fundo, de nos descobrirmos, sermos livres com nossas emoções. Particularmente, corajoso! Só é preciso abrir os braços sem medos e preconceitos. Se descobrir, se deixar. Gostei do blog e das fotos, simples assim! Voltarei mais vezes.
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