"A quem mais posso me confessar senão a mim mesma?
Isso prova que, como todo o mundo, tenho dupla personalidade.
Agora sou a que escreve e depois serei a que lê.
Tenho muitas Sílvias dentro de mim. Cada vez que eu reler essas páginas, serei outra.
E cada uma dessas outras será diferente da que escreveu. E mesmo a que escreveu não foi sempre a mesma, mas várias. Isso tudo me alarma um pouco..."
Isso prova que, como todo o mundo, tenho dupla personalidade.
Agora sou a que escreve e depois serei a que lê.
Tenho muitas Sílvias dentro de mim. Cada vez que eu reler essas páginas, serei outra.
E cada uma dessas outras será diferente da que escreveu. E mesmo a que escreveu não foi sempre a mesma, mas várias. Isso tudo me alarma um pouco..."
De Érico Veríssimo. O diário de Silvia. O único livro deste autor que eu li, por uma razão um tanto óbvia. E gostei muito. Me senti mesmo Silvia, vinda de muitas Silvias, indo para muitas outras mulheres das selvas.
E na foto um momento inusitado do sábado em Brasília, que captei com lentes curiosas de anoitecer.
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