quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O lugar a que pertenço


"Aquela solidão, há vinte anos conquistada, não se deve tornar uma exceção, umas "férias" que eu, por meio de muitas justificações, teria de pedir a uma felicidade vigilante. Tenho de viver ilimitadamente nela. Ela deve permanecer a consciência fundadora à qual posso sempre retornar, não com a intenção de lhe tirar repentinamente algum proveito imediato, não com a expectativa de que ela me seja fecunda; antes, de modo espontâneo, discreto, inocente: como o lugar a que pertenço"


Rainer Maria Rilke, do livro O testamento.
E na foto, um auto-retrato, no fim de tarde nos arredores de casa.

2 comentários:

  1. Sil querida, tão bacana ler sua história do desmame. Quando flui assim é bom demais.

    ResponderExcluir
  2. ....ahhhh, desculpe a invasão, mas linkei teu blog lá no meu

    ResponderExcluir